Na década de 60, registrou-se o auge da metodologia projetual, quando os interesses econômicos e tecnológicos se voltaram para esse campo, até então mantido em estado de tranqüilidade bucólica. Esse processo culminou com a academização da metodologia, institucionalizada como disciplina universitária. Os metodólogos descobriram ser necessário explicar a lógica interna da seqüência de passo que um projeto deveria dar.
Ano: 2009
Na década de 80 houve uma iniciativa interessante encabeçada pelo CNPq e liderada por Gui Bonsiepe (um dos grande pensadores do design social no mundo) no qual eu vi o design ser usado em uma região que realmente carente de projetos e desenvolvimento social, até porque historicamente sempre foi deixada de lado pelo governo federal: o Nordeste Brasileiro.
Um evento bem organizado, profissionais de ponta na área de design, ilustração, fashion e motion design. Trabalhos contextualizados, impactantes, premiados, conceituais, expressionistas e muito vivência em design me provaram que os mesmos problemas vividos no design local se repetem mundo a fora. Apesar de SP ser uma metrópole e com larga história no design, ainda há pessoas que desconhecem o design (!).
O grande trabalho do Designer é transformar necessidades em soluções medidas por resultado, satisfação, ego e desejo. Na verdade raras são no design, soluções eternas. Basta entendermos como funciona a atual dinâmica do consumo ditada pelo mercado de consumo no sistema capitalista. E, com base nesse mercado, empresas podem se reposicionar, criar novos produtos e procurar (e criar) mercados inexplorados. O design também segue essa tendência como elemento que influencia (e é influenciado), tanto pela indústria que dita os meios de produção quanto pelos usuários que ditam elementos culturais e sociais.
Há 90 anos foi fundada na cidade de Weimar, na Alemanha, a primeira escola de design que temos conhecimento: a Bauhaus. Tinha em seu quadro de professores os maiores artíficies, arquitetos, pintores, escultores e artistas da Europa e, talvez, do mundo, naquele momento.
Andando por listas de discussão de design gráfico sempre me atenho às respostas mais diversas quando se questiona se design é arte ou não. Observo também que não se chega a um consenso sobre o questionamento, pois há várias opiniões. Vi belas defesas de idéias, assim como algumas sem fundamento. Mas afinal, o Design Gráfico pode ser classificado como Arte?
O início do design no Brasil confunde-se como o inicio do – então chamado – Brasil Novo e da era JK. Junto com a cultura importada da década de 50, veio o Design. Logo no começo, o design era uma profissão alheia, nascida em outras terras. Portanto, uma glamurosa desconhecida ao Brasil dos anos 50 – e hoje, em alguns lugares ainda é. Foi esse o tempo para a publicidade genuinamente brasileira ser construída – fincar bases, promover concursos, criar instituições e associações que protegem e regulamentam a atividade publicitária no País. O mesmo não aconteceu ao Design. Hoje temos quase 400 de cursos no Brasil, várias especializações, mestrados e doutorados na área. Então, não terá chegado o momento de regulamentar?
Constantemente tenho recebido e-mails ou mesmo mensagens pelo twitter ou Messenger, me perguntando “Como e de que forma buscar informação que realmente acrescenta?”. Hoje vivemos uma época da saturação de informação, redes sociais, ferramentas sociais (leia-se twitter, facebook, orkut, myspace, youtube, vimeo entre outros) mas como designer e profissional (e também ser humano…) o que realmente vale a pena buscar?
Após uma longa pesquisa, algumas dezenas de revistas lidas (impressas e digitais) cheguei a uma lista com alguns nomes dos prováveis grandes designes do momento no mundo. Alguns mais pesquisadores, ilustradores, pensadores, experimentadores e divulgadores de nossa área, e por isso, influenciam o modo de pensar, projetar ou iniciar projetos em nossa área, e por isso estão aqui listados.